sexta-feira

Somente eu e tu...nós...

Eu observo-te, mais do que isso eu sofro…

Eu toco-te, mais do que isso persisto-te…

Escrevo por ti, porque no meio da ilusão, tu és bem real…

Em toda a moral da história tu és indispensável…

Adoro-te, peço-te em sonhos, adormeço em razões…

Recordo alguns beijos, recordo nossos momentos…

Quero-te, nunca te disse? Mas acho que um dia o experimentaste…

Gosto de ti, é o significado que tu nunca me solicitaste…

Espero-te, o tempo que for preciso e enquanto o meu coração me castigar…

E mesmo depois, a minha mente nunca te vai esquecer…

É a minha energia?…descodifica as minhas palavras…

No meio das poucas letras, tens um bom pedaço de margem…

Mas depois, abraça-me por favor, diz-me só, “entendi”…

Diz-me que não é desespero, nem tão pouco, tempo que desaproveitei…

És meu bem, és meu mal, és pecado em dias castos…

És inspiração, letras, frases em instantes bem extensos…

Tu és o que pediria a um génio mais persistente…

És razão, és amor e és perdão, és presença constante, na minha mente!

Eu observo-te, tu sabes que sim…

Este sou eu…Simplesmente eu…

A realidade de quem chorou, apenas porque não venceu…

Aquela és tu, apenas tu…

Sem comparação, sem argumento algum…

Estes somos nós, unicamente nós…

Fecho os olhos, continuo sem ouvir a tua voz…

Sem sentir o grito, para provar que estamos sós…

Aquele era eu, meramente eu…

Caído e triste por saber que te perdeu…

Aquela eras tu, tão-somente tu…

Sem paixão, sem amor nenhum…

Aqueles seríamos nós, apenas nós…

Simplesmente sós…

2 comentários:

  1. Boavista o poeta!
    Sim senhor..continua.
    Um abraço
    Belo

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  2. Triste....mas lindo. Quem te terá feito sentir assim? .... Bjo doce.

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